(Artigo sobre a sustentabilidade ambiental em Catalão, publicado na edição de dezembro da Revista Infocco)
A cidade de Catalão-GO, segundo o IBGE, em 2010 apresentava uma população de 86.647 habitantes, sendo 81.064 na cidade, e 5.583 na zona rural. Isto vem demonstrar o quanto a nossa população está cada vez mais urbana. Este avanço é bem sintomático e pode ser visualizado pela realidade atual do mercado imobiliário na cidade, onde foram comercializados nos últimos dois anos cerca de 3.000 lotes, sendo que o poder municipal concedeu, neste período, quase 4.000 alvarás para construção de unidades habitacionais e comerciais. Para 2012, há uma previsão de mais 4.000 novos lotes a serem comercializados.
Concomitantemente a este crescimento, tem-se uma frota de veículos automotores que ultrapassa a casa de 55.000 unidades e aplicando-se a Calculadora de Emissão de CO2 para automóveis de passeio e motocicletas, vamos chegar ao quantitativo de 58.000 toneladas de C02/ano, o que seria necessário o plantio anual de quase 380.000 árvores para neutralizar o efeito nocivo de gases poluentes. Na ótica das políticas ambientais este processo de urbanização crescente, vem em muito a exigir dos gestores municipais medidas responsáveis e inadiáveis que promovam o bem estar ambiental e social de nossa comunidade, que numa projeção bastante pessimista deveremos entrar, já em 2015, ao seleto grupo de cidades brasileiras com uma população de mais de 100.000 pessoas, hoje com apenas 285 municípios.
Com este quantitativo populacional e tudo mais que vem agregado às atividades humanas, devemos refletir com muita responsabilidade como serão as implicações ambientais que estarão afetando no nosso modo de viver. Não é necessário salientar, que cada vez mais as questões ambientais ganham a cada dia novas dimensões. Sustentabilidade, conservação, preservação e cuidados com o meio ambiente, fazem parte das agendas de cada um dos catalanos, desde já. Dar sustentabilidade ao meio ambiente no presente, preservando sua diversidade para gerações futuras é a grande jogada e tarefa de todos nós que amamos esta centenária cidade, que se projeta para o futuro como sustentáculo do desenvolvimento de Goiás.
Para nossa felicidade, Catalão teve seu crescimento urbanístico casualmente estabelecido, de uma maneira tal, que hoje ao olharmos a foto satélite do Google Earth, nos deparamos com uma maravilhosa área onde a natureza quis que a mesma não fosse ocupada pela especulação imobiliária. Toda ela rodeada pela paisagem urbanística local, talvez querendo presentear ao povo ordeiro e descendentes dos pioneiros visionários que vislumbraram, um dia, que a nossa querida Catalão ocuparia o seu lugar de destaque de sustentabilidade ambiental.
Estamos falando do famoso “Pasto do Pedrinho”, cuja lembrança está marcada como referencial de localização e ponto histórico de lazer e diversão para todos aqueles que passaram suas infâncias nesta terra. Todos nos temos uma história para contar, onde o cenário, com certeza, só poderia ser no bucólico “Pasto do Pedrinho”.
Este “logradouro”, com área de 53 ha, hoje faz parte de um processo de inventário, onde existem cerca de 60 herdeiros do Sr. Pedro Ayres, cujo destino está incerto e é motivo de decisão judicial. Pela legislação ambiental o imóvel caracteriza, em sua maior parte, como área de preservação ambiental, com vegetação bastante representativa do bioma cerrado, com ocorrência de espécies vegetais endêmicas e refúgio da fauna.
Este recanto, mais do que nunca, deverá ser preservado pelo poder público para que possamos desfrutar de seu verde e deixar um legado às futuras gerações de que o mundo só será possível se cada um fizer a sua parte com responsabilidade.
ANNIBAL LACERDA MARGON
Engenheiro Agrônomo, M.Sc.
Concomitantemente a este crescimento, tem-se uma frota de veículos automotores que ultrapassa a casa de 55.000 unidades e aplicando-se a Calculadora de Emissão de CO2 para automóveis de passeio e motocicletas, vamos chegar ao quantitativo de 58.000 toneladas de C02/ano, o que seria necessário o plantio anual de quase 380.000 árvores para neutralizar o efeito nocivo de gases poluentes. Na ótica das políticas ambientais este processo de urbanização crescente, vem em muito a exigir dos gestores municipais medidas responsáveis e inadiáveis que promovam o bem estar ambiental e social de nossa comunidade, que numa projeção bastante pessimista deveremos entrar, já em 2015, ao seleto grupo de cidades brasileiras com uma população de mais de 100.000 pessoas, hoje com apenas 285 municípios.
Com este quantitativo populacional e tudo mais que vem agregado às atividades humanas, devemos refletir com muita responsabilidade como serão as implicações ambientais que estarão afetando no nosso modo de viver. Não é necessário salientar, que cada vez mais as questões ambientais ganham a cada dia novas dimensões. Sustentabilidade, conservação, preservação e cuidados com o meio ambiente, fazem parte das agendas de cada um dos catalanos, desde já. Dar sustentabilidade ao meio ambiente no presente, preservando sua diversidade para gerações futuras é a grande jogada e tarefa de todos nós que amamos esta centenária cidade, que se projeta para o futuro como sustentáculo do desenvolvimento de Goiás.
Para nossa felicidade, Catalão teve seu crescimento urbanístico casualmente estabelecido, de uma maneira tal, que hoje ao olharmos a foto satélite do Google Earth, nos deparamos com uma maravilhosa área onde a natureza quis que a mesma não fosse ocupada pela especulação imobiliária. Toda ela rodeada pela paisagem urbanística local, talvez querendo presentear ao povo ordeiro e descendentes dos pioneiros visionários que vislumbraram, um dia, que a nossa querida Catalão ocuparia o seu lugar de destaque de sustentabilidade ambiental.
Estamos falando do famoso “Pasto do Pedrinho”, cuja lembrança está marcada como referencial de localização e ponto histórico de lazer e diversão para todos aqueles que passaram suas infâncias nesta terra. Todos nos temos uma história para contar, onde o cenário, com certeza, só poderia ser no bucólico “Pasto do Pedrinho”.
Este “logradouro”, com área de 53 ha, hoje faz parte de um processo de inventário, onde existem cerca de 60 herdeiros do Sr. Pedro Ayres, cujo destino está incerto e é motivo de decisão judicial. Pela legislação ambiental o imóvel caracteriza, em sua maior parte, como área de preservação ambiental, com vegetação bastante representativa do bioma cerrado, com ocorrência de espécies vegetais endêmicas e refúgio da fauna.
Este recanto, mais do que nunca, deverá ser preservado pelo poder público para que possamos desfrutar de seu verde e deixar um legado às futuras gerações de que o mundo só será possível se cada um fizer a sua parte com responsabilidade.
ANNIBAL LACERDA MARGON
Engenheiro Agrônomo, M.Sc.
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